quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Oportunismo nas HQ's (ou a morte à espera da ressurreição).

Sempre há quem prefira ser a ter
   Super-Homem, Batman, Homem-Aranha, Tocha Humana.

   Todos esse personagens de Histórias em Quadrinhos (doravante denominada simplesmente de HQ's) tem em comum o fato de terem morrido e terem (ou estar em vias de) ressuscitado.
   Até o advento da cultura de massa, não tínhamos muitos exemplos de ressurreições. Jesus, talvez,mas não mais que isso. Mas dos anos 90 pra cá, desde que Super-Homem, sabe-se lá como (até hoje não entendi) ressuscitou após ser abatido por um monstrão muito, muito forte (que também morreu e ressuscitou), isso vem virando moda.
   HQ's são amadas e odiadas. Há quem julgue que elas são mero entretenimento de massa e ponto final. Há quem veja nelas, literatura. Como em Machado de Assis, só que mais legal.
   A questão talvez seja que, como tudo em nossa sociedade de hoje, as HQ's são transformadas em mercadoria pura e simplesmente. E, como mercadoria, deve atender às demandas do mercado. Não estamos vendendo revista? Simples: Pegamos um ícone e o matamos, todos ficarão chocados e comprarão revistas! Solucionado o problema? Não. Ora, como vamos vender revista depois disso, se nosso ícone morreu? Simples: ressuscitamos ele! Mas não somos gênios?
   Não. apenas reproduzem estratégias de marketing das mais simplórias.
   Mas isso não ocorre com toda HQ. Há exemplos de boas, muito boas HQ's autorais que estão se lixando pra tudo isso e querem produzir boas estórias sem realizar pesquisas de mercado.
   Um exemplo é a revista Samba, feita por Lucas Gehre, Gabriel Góes e Gabriel Mesquita. Nela a sua opinião não importa. Nem a minha. Nada que eu escreva aqui, nem ninguém, alterará um balão sequer.

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